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estacionamento

Estagnação, paralisação, imobilidade, estancamento, inércia,

inação, inatividade, marasmo, monotonia, mesmice.

A palavra estacionamento traz em si uma série de questões

que refletem a situação de imobilidade e acomodação em que vivemos. É também o lugar construído para abrigar carros, destino de grande parte do casario da cidade.

O trabalho é a continuação do projeto iniciado pela artista em 1991, ano da demolição do antigo Hotel Caréca, casarão de valor histórico, localizado no centro da cidade de Barra Mansa/RJ. Na época, ao se deparar com os escombros da demolição,

surgiu a ideia da criação de uma resposta poética.

Em 1992 o trabalho foi selecionado para o Salão de Arte Contemporânea

de Santo André e, em 2015, foi remontado na Galeria de Arte Clécio Penedo,

em Barra Mansa/RJ..

Em 2019 a proposta foi adaptada para acontecer como uma ação de rua,

como parte da programação da Tomada Urbana, mostra internacional de teatro de rua, realizada anualmente pelo Coletivo Teatral Sala Preta.

Trouxe como foco discutir a função do espaço deixado, onde antes era o casarão, transformado em estacionamento desde a sua demolição.

A ocup/ação estacionamento iria acontecer com a fixação temporária

de um grande tecido, com o desenho da fachada do antigo casarão, no local onde,

na época desta ação, funcionava o citado  estacionamento.

Impedidos pelos funcionários do local, a ação acabou acontecendo no meio da rua.

Contou com a participação do coletivo teatral Sala Preta,

interagindo com as pessoas que passavam pelo local.

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